quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Quinta do Convento da Visitação

Quinta do Convento da Visitação
Adega

3 comentários:

Anônimo disse...
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João Pimentel Ferreira disse...

Memórias do prelúdio matrimonial eterno entre Nuno Lopes e Filipa

Missiva enviada ao meu primo pelo maravilhoso dia do seu casamento passado na Quinta do Convento da Visitação

Caro primo Nuno Ricardo de Araújo Lopes.

Agora que já te encontras num estado matrimonial, queria parabenizar-te pelo enlace afectivo e institucional que realizaste. É um marco importantíssimo na tua história pessoal e afectiva.
Adorei a tua despedida de solteiro e principalmente o maravilhoso dia do teu casamento na idílica quinta do Convento. É um lugar maravilhoso e magnífico. Deixei um parco escrito, numa página no livro de homenagem à união realizada entre ti e a Filipa.

O discurso que realizaste foi soberbo e sublime, carregado de ternura, afecto, paixão e respeito, enfim, resume aquilo a que os clássicos denominaram por Verdadeiro Amor.
Espero sinceramente que a união que estabeleceram seja perene, intemporal e que fique gravada nos anais da História Universal.

A cerimónia esteve fenomenal, carregada de condimentos festivos inigualáveis nos quais se incluem os factores gastronómicos, dispersos por vários pratos requintados e deveras saborosos. A consagração institucional do enlace, apesar de ter tido pouca visibilidade aos convidados, e de ter sido restringida a um espaço um pouco melancólico dada a patente carência luminosa, foi delicada, sublime e dotada de um discurso por ti proferido que marcou certamente o evento. As entradas gastronómicas no jardim inferior da quinta estiveram deliciosas, desde os crocantes rissóis até à amalgama deleitável de farinheira e enchidos de morcela, passando pelos divinos sucos de laranja e poções alcoólicas que deixaram ébrios diversos convidados.

O almoço esteve maravilhoso, os menus eram requintados, nos quais se incluíam o prato de peixe com brócolos a vapor e o prato de lombinhos de porco regados com mel e um esparregado maravilhoso acompanhado com arroz Árabe, cujo gastronímio se deve às fabulosas passas que recheavam o mesmo.

O bar esteve sempre presente nos meus tempos amorfos, onde pude inalar um pouco da funesta nicotina, ao desfrutar de um cigarro requisitado ao meu irmão ou à tua terna irmã Margarida, ou onde pude apreciar uma bebida gaseificada que me ajudou a digerir o farto almoço.
A sessão de fotografias projectadas na tela esteve soberba, e reencaminhou-nos para sentimentos nostálgicos dos quais não nutria há anos. A mesa de salgados esteve fantástica e a doçaria esteve, tal como o termo sugere, docemente açucarada, onde me pude deliciar ou com uma cremosa musse de chocolate ou com um bem consistente doce de bolo de queijo, a que os fanáticos seguidores da língua de Sua Majestade denominam por cheese cake. Perdão pelo meu exacerbado nacionalismo cultural e linguístico, mas prefiro denominar esse fantástico item da doçaria internacional presente no banquete e com o qual tive o prazer de me deleitar, como Doce de Bolo de Queijo. Aproveito aqui a ocasião também para elaborar um pequeno reparo ao teu discurso afectivo, pois entoaste um termo de proveniência anglo-saxónica que tem um claro paralelismo no léxico Português; refiro-me a sexy, por certo que o termo sensual seria muito mais abonatório à língua camoniana e daria mais ênfase ao discurso amoroso.

Revi também familiares e amigos com os quais não dialogava e confraternizava há muito tempo. O teu casamento serviu também para reavivar as memórias familiares e amicais. Foi um dia maravilhoso e creio bastante importante no teu trilho vivencial. E como não me pude despedir de ti no casamento, aproveito para te enviar esta humilde missiva como forma de te agradecer o magnífico dia que me proporcionaste.
Serve esta humilde, mas honesta missiva também, para aflorar os momentos de maior relevo que pude desfrutar na tua presença, e para que fique grafada na tua linha temporal e vivencial a forma como eu preferi te parabentiar e te agradecer.

Finalizo, tal como comecei, parabenizando-te caro Primo, pelo marco histórico que realizaste na tua vida ao consagrares o enlace afectivo e institucional com a Filipa.

Alberto Manuel disse...

Acabei de beber um vinho vosso e gostei do perfil. Podem consultar a nota de prova aqui. Parabéns pelo resultado. http://drinkedin.blogspot.com/2010/11/quinta-do-convento-reserva-2004.html